“O meu nome é Joana Grilo, tenho 21 anos e nasci com síndrome de Goldenhar. Apesar de muitas serem as pessoas que me têm olhado como diferente nesta jornada, eu nunca me senti como tal, sempre fui uma rapariga normal que somente teve que superar desafios que outros não tiveram. Tive e tenho a sorte de ter pais que sempre me apoiaram e me ensinaram a seguir em frente a cada obstáculo, bem como uma família e amigos que sempre me ajudaram. Tive e tenho também a sorte de ter sido e estar a ser acompanhada no Hospital de Santa Maria, desde da nascença, por uma grande equipa médica, à qual estou muitíssimo agradecida”.
Joana nasceu com uma síndrome que quase a impediu de respirar e lhe alterou por completo a fisionomia. Ao longo de duas décadas, praticamente tudo teve de ser refeito: orelhas, nariz e, sobretudo, a mandíbula e os dentes. Desde o início, ficou claro para os médicos do Hospital de Santa Maria, dos Serviços de Cirurgia Plástica e Estomatologia, até à Neurocirurgia, que Joana era um caso extremamente raro e que necessitaria de uma abordagem personalizada, longa e específica.
Este é o retrato desse acompanhamento de mais de vinte anos, uma história de superação e excelência clínica de uma vasta equipa multidisciplinar da
#ULSSantaMaria, com recurso a tecnologia inovadora nacional, e apenas possível num hospital universitário altamente diferenciado.
Parabéns a todos os envolvidos e as maiores felicidades para a Joana!
Reportagem multimédia do Expresso