A Unidade Multidisciplinar de Dor da ULS Santa Maria é pioneira na implementação da chamada Unidade de Transição, a primeira num hospital público nacional e que merece destaque neste mês em que se assinala a Luta Contra a Dor. Uma resposta que se traduz no acompanhamento de doentes cirúrgicos com grande probabilidade de poderem desenvolver quadros de Dor Crónica após a cirurgia a que foram submetidos.
Doentes submetidos a amputações de membros, alguns casos de mastectomia ou herniorrafias são alguns dos exemplos de utentes que podem beneficiar com estre seguimento. O acompanhamento no pós-operatório, com medidas eficazes de analgesia, e a sua sinalização como doentes com possibilidade de desenvolver quadros de dor crónica representam um desafio e uma luta que se tem mostrado eficaz.
Criadas nos Estados Unidos da América com o objetivo de impedir a cronicidade e reduzir o consumo de opioides, as Unidades de Transição são indicadas para a fase pós-cirurgia, para evitar que a dor persista quando o doente tem alta e passa para ambulatório.
A Unidade de Transição da ULSSM, coordenada por Pedro Branquinho, foi criada há dois anos. Funciona de forma virtual, através de referenciação realizada pelo Unidade de Dor Aguda, coordenada por Sandra Domingos, permitindo o acompanhamento do doente durante cerca de três meses. Ao fim desse tempo e apresentando a dor controlada, o doente terá alta para os Cuidados de Saúde Primários. Em caso de persistência da dor, será encaminhado de forma atempada para a Unidade de Dor Crónica, coordenada por Teresa Fontinhas.
Constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, dietista, assistente social e técnico auxiliar de saúde, a Unidade Multidisciplinar de Dor pertence ao Serviço de Anestesiologia, dirigido por Lucindo Ormonde, e realiza cerca de 3 mil consultas clínicas por ano, mais de 20% na área oncológica.
“Na Unidade de Dor Crónica houve um grande avanço nesta área, tendo mesmo sido criada uma parceria com o Serviço de Oncologia, coordenado pelo Prof. Luis Costa”, destaca Teresa Fontinhas, responsável por este setor. “É um grande avanço na resposta às consequências dos tratamentos, com a identificação da chamada neuropatia pós-quimioterapia. Se for tratada precocemente, evitamos que os doentes fiquem com essas sequelas”.
As equipas da Unidade realizam ainda mais cerca de 3 mil consultas – repartidas entre as áreas da Enfermagem, da Psicologia, Nutrição e Acupuntura – e perto de mil intervenções em dor crónica, repartidas entre a sala de técnicas situada no piso 1 do Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente.
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