15 de Abril de 2024, a data que Emerson nunca mais esquecerá. O dia em que um acidente de trabalho, com uma betoneira, o deixou amputado da mão direita e lhe mudou radicalmente a vida. Mas também o dia em que as equipas multidisciplinares da ULS Santa Maria conseguiram restituir a mão e a esperança a este operário da construção civil de 47 anos, nascido no Brasil, que precisamente meio ano depois marcou presença no mais recente Encontro com os TSDT de Santa Maria, dedicada a este caso clínico raro e bem sucedido.
Nesse dia de Abril, Emerson chegou ao Hospital de Santa Maria com a mão presa apenas por um tendão. Além da amputação total, os tecidos do pulso estavam triturados, o que diminuía a probabilidade de recuperação do órgão, explicava na altura o cirurgião plástico Carlos Pinheiro, um dos intervenientes principais neste caso. Seis meses depois, essa mesma mão já consegue escrever, cortar comida e abrir uma garrafa de água. “Falta ainda um dos sonhos de Emerson, voltar a jogar futebol”, contou a Terapeuta Liliana Mendes na sessão desta quarta-feira, 15 de Outubro.
Um longo caminho que começou na primeira cirurgia, que durou perto de 10 horas e juntou esforços multidisciplinares de equipas da Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Ortopedia, Cirurgia Vascular ou Anestesiologia da ULSSM, e foi prosseguido ainda no internamento pelo Serviço de Medicina Física e Reabilitação e pela equipa de Terapeutas Ocupacionais, que continua a acompanhar Emerson todos os dias. Coube a Liliana Mendes evidenciar o papel da Terapia Ocupacional na recuperação do doente, em que sublinhou “a importância da comunicação e do trabalho multidisciplinar, que tornou todo o processo fluído”. O cirurgião plástico Carlos Guimarães e o fisiatra José Costa, do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, completaram a descrição deste caso, “que orgulhou toda a instituição”, como vincou o Presidente da ULSSM.
“Este é mais um exemplo do trabalho de equipa em prol do doente”, afirmou Carlos das Neves Martins na abertura da sessão, onde assumiu que a carreira dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica é uma das principais prioridades no plano de recursos humanos para 2025, “um reforço que terá em conta o projeto de vida dos profissionais e a responsabilidade que temos em termos de qualidade e acessibilidade”.
No encerramento do evento, o Diretor Clínico para os Cuidados Hospitalares, Rui Tato Marinho, destacou também a elevada diferenciação das equipas da ULSSM, que permitiu devolver a mão de Emerson, um caso de sucesso apenas possível num hospital universitário com todas as especialidades.
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