O Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte realizou neste mês duas histerectomias periparto (remoção cirúrgica do útero) em grávidas referenciadas para o CHULN por terem a placenta a invadir de forma anormal o útero. Pela experiência e diferenciação das suas equipas, o CHULN é um hospital de referência para este problema, que pode mesmo comprometer outros órgãos, como a bexiga ou os intestinos, e representa um desafio devido ao risco de hemorragia.
As cirurgias foram bem-sucedidas e as duas doentes já tiveram alta clínica, sem necessidade de transfusões de sangue no pós-operatório. “Apesar dos riscos de hemorragias associados a este problema, o CHULN tem uma excelente taxa de sucesso porque fazemos estas cirurgias de forma programada, com equipas muito treinadas e multidisciplinares, que envolvem todas as especialidades necessárias”, explica Alexandra Henriques, especialista do Serviço de Ginecologia do CHULN.
Essa diferenciação, explica, começa logo no diagnóstico, com um ecografista experiente. As equipas contam com ginecologistas também com grande conhecimento em manipulação de outros órgãos, como a bexiga, anestesiologistas treinados em doentes com risco hemorrágicos, equipas de enfermagem com experiência na área, sem esquecer o apoio da Neonatologia e da equipa de radiologistas, encabeçada pelo diretor da Imagiologia Geral, João Leitão. “A Imagiologia tem um papel muito importante, ainda antes da cirurgia, porque coloca balões dentro de vasos que vão impedir a perda de sangue durante a cirurgia. Isso tem feito toda a diferença”, reforça Alexandra Henriques.
Alexandre Valentim Lourenço, diretor do Serviço de Ginecologia e que, entre outros especialistas, também participa nos procedimentos, sublinha que a elevada diferenciação das equipas levam a mais referenciações de outros hospitais. O CHULN realizava em média três a quatro destas cirurgias por ano, número que deve aumentar de forma significativa em 2023. Gravidezes cada vez mais tardias e cesarianas anteriores são fatores de risco e algumas das justificações para esta subida dos casos.
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